OLÁ, SENHORAS E SENHORES! APÓS UM LONGO TEMPO SEM ATUALIZAR O BLOG, RESOLVI ESCREVER UM TEXTO SOBRE UM ASSUNTO MUITO DEBATIDO E INDAGADO NO MUNDO TODO, ESPERO QUE GOSTEM
Esse ano, eu estudei com muitas pessoas homossexuais e aproveitei isso para fazer uma pesquisa pessoal sobre o assunto, pois eu queria entender um pouco mais do ponto de vista desse mundo tão “contraditório” e polêmico que é o mundo GLBT, como eles gostam de ser chamados.
Eu tinha feito um texto mais complexo, mas no finzinho deu uma queda de energia e eu perdi tudo e, como meu tempo é limitado, tenho que refazer tudo muito rapidamente.
A minha pesquisa pessoal envolvia a análise visual dos indivíduos em questão, ou seja, como eles se portam ao público geral e também envolveu uma série de perguntas diretas que eu aproveitei para fazer em momentos de descontração, onde há mais sinceridade nas respostas e precisão nestas. O texto, a partir de agora, será dividido por perguntas e a análise que eu fiz enquanto eu fazia a pergunta e durante o recebimento das respostas.
Quando você descobriu que era gay?
Era interessante fazer essa pergunta, pois geralmente eles pensavam um pouco, como se tivessem se analisando pessoalmente para saber “desde quando” são gays. A maioria das respostas eram parecidas: 14 ou 15 anos. Uma idade interessante, pois é a idade de transição na mente do adolescente, onde as opiniões começam a ser reformuladas e quando se começa a auto-analise de si para saber o que realmente se quer da vida. Algo bem perceptível nas respostas era quando eles diziam: “ninguém ficou surpreso” ou “todo mundo me falava”, pois à partir daí podemos tirar muitas conclusões a respeito do homossexualismo. De fato, muitas pessoas com quem eu cresci e que já tinham certos trejeitos afeminados, acabaram assumindo a homossexualidade após algum tempo (com 14 ou 15 anos). A conclusão que podemos tirar disso é: se seu filho “´parece gay”, certamente ele é e não sabe disso, mas uma hora ele irá descobrir.
O escrito no parágrafo anterior vale mais para os “gays comuns”, ou seja, aqueles que se vestem de homem, ou mulher, não querendo se tornar o sexo oposto ou coisa assim. Com os transsexuais é um pouco diferente. Quando fiz a pergunta em questão, recebi respostas como: “eu sempre soube que era gay, bem!”. Ou seja, quando se trata de transsexuais (travestis), a questão é mais complexa e a confusão os acompanha desde pequenos, quero dizer que eles sofrem mais durante o processo de “descoberta” que leva a infância inteira, quando com os “comuns” leva só parte da adolescência e a auto-aceitação é mais rápida.
Você gosta de ser Gay?
NÃO! Essa é resposta geral de todos os homossexuais questionados. A maioria deles diz que preferiam ser heteros ou do sexo oposto que serem homossexuais. E quando questionados por quê não gostariam de ser Homosexuais, eles geralmente falam que não é nem pelo preconceito das pessoas á sua volta, é mais pela auto-estima que fica abalada e pelo sofrimento interno no início da descoberta, como eu disse acima, os transsexuais sofrem bem mais que os “gays comuns”.
Como você lida com o preconceito?
A maioria dos entrevistados me disse que não se importam nem um pouco com o que as pessoas dizem, só querem ser respeitados da mesma forma. Mas, alguns disseram que já passaram por situações constrangedoras com pessoas preconceituosas e homofóbicas. O transsexual que estudava em minha classe, inclusive, disse que seus pais mudaram completamente de opinião sobre os gays depois que este resolveu se vestir como uma mulher, colocando seios de silicone, tomando pílulas de hormônio feminino, etc. enquanto um dos entrevistados disse que foi expulso de sua casa, depois que o pai descobriu sua preferência sexual. Eles lidam com essas situações fazendo o que uma pessoa normal faria: indo se divertir. E aí é que está a razão de toda “a cor” dos homossexuais, eles fogem dos problemas diários indo para as boates e coisa assim.
Analisando....
O texto todo que você leu falou do modo como os homossexuais veem o mundo a sua volta e como eles lidam com sua sexualidade.
É importante analisar que nenhum gay gosta de ser assim e que seria mais coerente dizer que eles já nascem assim do que falar que eles “se transformam” em gays com o passar do tempo, ou seja, se retira a tese de que é problema psicológico. Aliás, não é legal falar que homossexualidade seja um problema e não podemos censurá-los por isso de modo algum. Todos somos seres humanos e merecemos respeito de modo geral.
Um dia desses, assistindo ao MTV Debate, um tema foi colocado sobre os direitos dos homossexuais e os problemas que estes vem enfrentando com o preconceito em geral. Foi legal ver que todos na mesa de debate concordavam que não havia problema em ser homossexual, mas alguns diziam que era “opção” de cada um, quando, pela minha análise pessoal, nenhum gay quer ser assim. Todos querem e preferem a normalidade de ser atraído pelo oposto, mas os gostos pessoais não são assim.
Eu fiquei realmente interessado no tema quando se refere às leis constitucionais específicas aos homossexuais. É um fator importante a se pensar, ainda mais quando se refere aos direitos e deveres deles e de nós em relação a eles. Confesso que se eu fosse gay, gostaria muito de ser respeitado, mas como hetero, gosto de ter respeito por parte dos gays, o que nem sempre acontece (já fui cantado várias vezes por gays, o que eu considero uma falta de respeito. Mesmo sendo cantado por uma mulher, para mim, seria desrespeitoso). Ou seja, respeito é algo do SER HUMANO e não algo de um sexo específico.
Há de se educar todos os cidadãos heteros para que possam ver os homossexuais como pessoas normais, mas há que se educar também os homossexuais para não confundirem protesto com falta de respeito. A parada Gay por exemplo, é um protesto muito bem visto por todos, mas ao mesmo tempo que eles querem ter seus direitos garantidos, acabam mostrando um lado feio do homossexualismo, que é a ânsia por sexo. Um protesto de tamanha proporção como a parada GLBT, não deveria mostrar o lado promíscuo da homossexualidade, mas o lado bonito disso tudo, que é o amor e quando eu falo de amor, não quero falar de SEXO. Todos tem o direito de amar quem quiserem, independente da sexualidade, mas todos tem o dever de saber respeitar ás pessoas em sua volta.
Para finalizar, é importante frizarmos, que, seja homem, mulher ou homossexual, todos somos seres humanos e temos deveres e direitos.
Respeitando a dignidade HUMANA, a sexualidade não importará.
ASS:ALISSON ALVES
HANANIM SARANG HE YO!!!
Eu tinha feito um texto mais complexo, mas no finzinho deu uma queda de energia e eu perdi tudo e, como meu tempo é limitado, tenho que refazer tudo muito rapidamente.
A minha pesquisa pessoal envolvia a análise visual dos indivíduos em questão, ou seja, como eles se portam ao público geral e também envolveu uma série de perguntas diretas que eu aproveitei para fazer em momentos de descontração, onde há mais sinceridade nas respostas e precisão nestas. O texto, a partir de agora, será dividido por perguntas e a análise que eu fiz enquanto eu fazia a pergunta e durante o recebimento das respostas.
Quando você descobriu que era gay?
Era interessante fazer essa pergunta, pois geralmente eles pensavam um pouco, como se tivessem se analisando pessoalmente para saber “desde quando” são gays. A maioria das respostas eram parecidas: 14 ou 15 anos. Uma idade interessante, pois é a idade de transição na mente do adolescente, onde as opiniões começam a ser reformuladas e quando se começa a auto-analise de si para saber o que realmente se quer da vida. Algo bem perceptível nas respostas era quando eles diziam: “ninguém ficou surpreso” ou “todo mundo me falava”, pois à partir daí podemos tirar muitas conclusões a respeito do homossexualismo. De fato, muitas pessoas com quem eu cresci e que já tinham certos trejeitos afeminados, acabaram assumindo a homossexualidade após algum tempo (com 14 ou 15 anos). A conclusão que podemos tirar disso é: se seu filho “´parece gay”, certamente ele é e não sabe disso, mas uma hora ele irá descobrir.
O escrito no parágrafo anterior vale mais para os “gays comuns”, ou seja, aqueles que se vestem de homem, ou mulher, não querendo se tornar o sexo oposto ou coisa assim. Com os transsexuais é um pouco diferente. Quando fiz a pergunta em questão, recebi respostas como: “eu sempre soube que era gay, bem!”. Ou seja, quando se trata de transsexuais (travestis), a questão é mais complexa e a confusão os acompanha desde pequenos, quero dizer que eles sofrem mais durante o processo de “descoberta” que leva a infância inteira, quando com os “comuns” leva só parte da adolescência e a auto-aceitação é mais rápida.
Você gosta de ser Gay?
NÃO! Essa é resposta geral de todos os homossexuais questionados. A maioria deles diz que preferiam ser heteros ou do sexo oposto que serem homossexuais. E quando questionados por quê não gostariam de ser Homosexuais, eles geralmente falam que não é nem pelo preconceito das pessoas á sua volta, é mais pela auto-estima que fica abalada e pelo sofrimento interno no início da descoberta, como eu disse acima, os transsexuais sofrem bem mais que os “gays comuns”.
Como você lida com o preconceito?
A maioria dos entrevistados me disse que não se importam nem um pouco com o que as pessoas dizem, só querem ser respeitados da mesma forma. Mas, alguns disseram que já passaram por situações constrangedoras com pessoas preconceituosas e homofóbicas. O transsexual que estudava em minha classe, inclusive, disse que seus pais mudaram completamente de opinião sobre os gays depois que este resolveu se vestir como uma mulher, colocando seios de silicone, tomando pílulas de hormônio feminino, etc. enquanto um dos entrevistados disse que foi expulso de sua casa, depois que o pai descobriu sua preferência sexual. Eles lidam com essas situações fazendo o que uma pessoa normal faria: indo se divertir. E aí é que está a razão de toda “a cor” dos homossexuais, eles fogem dos problemas diários indo para as boates e coisa assim.
Analisando....
O texto todo que você leu falou do modo como os homossexuais veem o mundo a sua volta e como eles lidam com sua sexualidade.
É importante analisar que nenhum gay gosta de ser assim e que seria mais coerente dizer que eles já nascem assim do que falar que eles “se transformam” em gays com o passar do tempo, ou seja, se retira a tese de que é problema psicológico. Aliás, não é legal falar que homossexualidade seja um problema e não podemos censurá-los por isso de modo algum. Todos somos seres humanos e merecemos respeito de modo geral.
Um dia desses, assistindo ao MTV Debate, um tema foi colocado sobre os direitos dos homossexuais e os problemas que estes vem enfrentando com o preconceito em geral. Foi legal ver que todos na mesa de debate concordavam que não havia problema em ser homossexual, mas alguns diziam que era “opção” de cada um, quando, pela minha análise pessoal, nenhum gay quer ser assim. Todos querem e preferem a normalidade de ser atraído pelo oposto, mas os gostos pessoais não são assim.
Eu fiquei realmente interessado no tema quando se refere às leis constitucionais específicas aos homossexuais. É um fator importante a se pensar, ainda mais quando se refere aos direitos e deveres deles e de nós em relação a eles. Confesso que se eu fosse gay, gostaria muito de ser respeitado, mas como hetero, gosto de ter respeito por parte dos gays, o que nem sempre acontece (já fui cantado várias vezes por gays, o que eu considero uma falta de respeito. Mesmo sendo cantado por uma mulher, para mim, seria desrespeitoso). Ou seja, respeito é algo do SER HUMANO e não algo de um sexo específico.
Há de se educar todos os cidadãos heteros para que possam ver os homossexuais como pessoas normais, mas há que se educar também os homossexuais para não confundirem protesto com falta de respeito. A parada Gay por exemplo, é um protesto muito bem visto por todos, mas ao mesmo tempo que eles querem ter seus direitos garantidos, acabam mostrando um lado feio do homossexualismo, que é a ânsia por sexo. Um protesto de tamanha proporção como a parada GLBT, não deveria mostrar o lado promíscuo da homossexualidade, mas o lado bonito disso tudo, que é o amor e quando eu falo de amor, não quero falar de SEXO. Todos tem o direito de amar quem quiserem, independente da sexualidade, mas todos tem o dever de saber respeitar ás pessoas em sua volta.
Para finalizar, é importante frizarmos, que, seja homem, mulher ou homossexual, todos somos seres humanos e temos deveres e direitos.
Respeitando a dignidade HUMANA, a sexualidade não importará.
ASS:ALISSON ALVES
HANANIM SARANG HE YO!!!
